20/12/2024 08:40:00
Programa Vida Leve garante mais saúde a servidores a partir de acompanhamento multidisciplinar
O programa foi encerrado no último dia 10 e trouxe melhorias consideráveis a servidores que apresentavam quadros como obesidade, diabetes, colesterol alto e hipertensão.
O projeto Vida Leve, do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), demonstrou o impacto das pequenas mudanças na construção de uma vida plena e saudável. Realizado pela Secretaria Executiva de Gestão de Pessoas, por meio do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NQVT), o programa foi encerrado no último dia 10 e trouxe melhorias consideráveis a servidores que apresentavam quadros como obesidade, diabetes, colesterol alto e hipertensão.
É o caso de Josiele do Espírito Santo, que driblou a correria do dia a dia e substituiu uma série de hábitos. “A reeducação alimentar foi a parte mais difícil, principalmente por conta dessa correria do dia a dia, que faz com que a gente acabe escolhendo as opções mais fáceis, mas que nem sempre são as mais saudáveis.”
A participante, que obteve os melhores resultados do programa e perdeu 6kg e 17 cm de circunferência abdominal ao longo dos últimos meses, destacou que o apoio da equipe multidisciplinar foi fundamental no processo. “Eu tinha muita dependência do açúcar, mas hoje já não consigo mais consumir. Para mim, isso foi uma grande vitória, pois me ajudou a controlar a ansiedade e a melhorar minha qualidade de vida”, relatou.
De acordo com a coordenadora do NQVT, Estela Biancardi, mais do que a perda de peso, o programa priorizou o bem-estar por completo. Assim, a partir do acompanhamento individualizado, o Vida Leve garantiu suporte nutricional, físico e psicológico aos servidores desde agosto. “Os resultados mostram que a metodologia aplicada foi eficaz, com avanços concretos na saúde.”
A participante Josiele do Espírito Santo obteve os melhores resultados do programa.
O trabalho considerou resultados de exames laboratoriais obtidos em maio, durante a Semana da Saúde, quando foram oferecidos serviços como pesagem e rastreamento de sedentarismo, dentre outros. À época, foi detectado, por exemplo, que 46% dos participantes estavam com sobrepeso, enquanto outros 21% apresentavam quadro de obesidade grau I, 21% obesidade grau II e 6% obesidade grau III.
Agora, diante do progresso constatado, Estela adiantou que para 2025 a iniciativa será ampliada. “Realizamos uma mobilização inicial, convidando os servidores a participarem, e acompanhamos aqueles que apresentavam alterações nos exames.
Dos 54 participantes que iniciaram o projeto, 30 permaneceram até o final, o que é um sucesso”, completou.
Nos últimos meses, os participantes foram orientados para a prática de atividades físicas, receberam sugestões de cardápio e tiveram o histórico clínico analisado. A proposta, segundo a nutricionista Luiza Pinheiro Miranda, foi garantir atendimento individualizado, respeitando as condições de saúde e as particularidades de cada um.
Neste contexto, Luiza também reforçou que as mudanças são graduais e parabenizou o esforço dos participantes. “Foi gratificante acompanhar a dedicação de todos e ver como cada pequena mudança se transformou em grandes conquistas. Agora, queremos conscientizar mais servidores sobre os benefícios que isso traz para o trabalho, como mais disposição, melhor sono e maior vitalidade”, concluiu.
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