06/04/2025 08:35:00
Pauta dos servidores públicos de MT sobre perdas salariais ganha apoio da Fecomércio

Em mais uma rodada de conversas entre a comissão técnica formada pela Assembleia Legislativa e a Federação dos Sindicatos, para dialogar com todos os Poderes, comércio e indústria sobre a defasagem e perda salarial dos servidores públicos de Mato Grosso, na manhã desta quinta-feira (03.04) foi a vez de debater com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) sobre o impacto que essa defasagem tem causado no comércio do estado.
O presidente da Fecomércio, José Wenceslau de Souza Júnior, se solidarizou com a demanda dos servidores públicos, pois entende que um servidor público bem remunerado e com o poder de compra em dia faz o dinheiro circular no comércio. “Os dias de maior movimento no comércio são os de pagamento dos servidores públicos, porque ou eles compram ou pagam suas contas. Quando o servidor perde seu poder de compra, que é o que eu ouvi hoje aqui, ele deixa de comprar e isso impacta diretamente o comércio, que hoje é responsável por mais de 60% dos empregos formais. Então, contem com o apoio do comércio nessa luta”, disse.
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) esclareceu ao presidente da Fecomércio as causas das perdas salariais, ocasionadas principalmente pelo não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) em anos anteriores, que levaram à defasagem atual dos servidores públicos. Ela reforçou que um estudo já está sendo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) para determinar o percentual exato dessas perdas salariais.
“Essa agenda de hoje com a Fecomércio foi importante para que o presidente leve aos comerciantes de Mato Grosso a compreensão do impacto que essa perda do poder de compra do servidor gera na vida deles também. Foi um pedido de apoio à causa. Apresentamos a ele nossas principais pautas, que incluem o apoio à implementação da PEC que apresentamos na Assembleia Legislativa, para que haja um mês base na Constituição para o pagamento da RGA, e que o índice utilizado para o cálculo da RGA seja a Unidade Padrão Fiscal (UPF), que é um índice estadual.
Também discutimos as perdas salariais referentes às RGAs que deixaram de ser pagas no passado e a contribuição previdenciária cobrada dos servidores aposentados de Mato Grosso que ganham até o teto do INSS, o que impacta diretamente na saúde financeira do servidor público e atrapalha o comércio”, explicou Janaina.
A presidente da Federação dos Servidores, Carmem Machado, destacou que o encontro, assim como os anteriores, visa construir um diálogo social sobre a importância da situação da defasagem da carreira pública em Mato Grosso. A próxima agenda para buscar apoio institucional à causa será com o Ministério Público Estadual.
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