18/02/2025 08:35:00
CST da Apicultura afunila para apresentação do relatório final
A próxima reunião está marcada para o dia 27 de fevereiro. Nesse dia, será apresentado um esboço do relatório final
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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por intermédio da Câmara Setorial Temática da Apicultura Profissional e Recreativa, instalada em maio de 2024, realizou a sexta reunião ordinária, quando foram discutidos os encaminhamentos que serão dados no relatório final da CST.
A CST foi criada para diagnosticar a cadeia produtiva e discutir políticas públicas para incentivar a apicultura em Mato Grosso. O presidente da CST, José Lacerda, afirmou que o relatório final tem a finalidade de ajudar a desenvolver uma atividade econômica alinhada à preservação do meio ambiente.
Segundo Lacerda, Mato Grosso ocupa o último lugar na produção de mel e de outros derivados produzidos pelas abelhas. Por isso, segundo ele, é fundamental que os trabalhos das abelhas sejam alinhados às atividades agrícolas e, com isso, aumentando em até 22% a produção.
“Isso é possível e positivo, sem aumentar o desmatamento. O própolis, por exemplo, não é apenas um produto comum. É um produto medicinal, que vai ter várias outras finalidades, vários outros dobramentos, e nós precisamos fazer como estão fazendo alguns estados, como o Piauí, que estão fazendo uma atividade econômica da abelha como uma atividade econômica”, explicou Lacerda.
No final dos trabalhos, previsto para o mesmo de março, a CST vai entregar um relatório mostrando a importância da produção do própolis no Brasil, que, de acordo com José Lacerda, está sendo exportado para a China. Ele disse que é preciso investir na produção em Mato Grosso.
“Há muita gente que produz o mel, mas não tem a sanidade permitida. Por isso não pode vender o mel que produz, facilitando um volume muito grande de mel, que não é mel, que é açúcar. A ideia é organizar a produção, regularizar a produção, legalizar a produção, ver quais são os pontos negativos e quais são os pontos positivos. E isso vai ser inserido no relatório final”, explicou José Lacerda.
O professor de veterinária Afonso Ludovico Sinkoc afirmou que a CST tem a proposta de propor políticas públicas para o segmento da apicultura em todos os 142 municípios mato-grossenses. Hoje, segundo ele, o consumidor adquire um produto pensando que é mel, mas não é. Por isso, de acordo com Sinkoc, a CST é um dos caminhos para delimitar a ação do Estado na fiscalização dos produtos colocados no mercado à venda.
“Como funciona a venda do mel, hoje, aqui em Mato Grosso?
Geralmente, a venda do mel é feita diretamente do produtor para o consumidor, sem ter um controle de qualidade. E nesse quesito, o consumidor sofre porque a gente tem uma produção muito grande do mel falso, do mel de açúcar, que é produzido por pessoas de índole não aceitável, que colocam no mercado um xarope de açúcar que parece mel, mas não é mel”, afirmou Sinkoc.
Já o professor de zootecnia Anderson Barbieri disse que a CST deve produzir um relatório para apontar as direções através de políticas públicas que podem ser formatadas tanto pelo Executivo estadual quanto pela Assembleia Legislativa e possam fortalecer o segmento da apicultura em todo o Mato Grosso.
“É preciso entregar um documento mais pujante aos órgãos competentes. A abelha não é somente importante à produção do mel, mas também para polinização da agricultura. Existem frutos que são polinizados apenas pelas abelhas, não ocorre por outra espécie de animal, não ocorre por outros insetos e muito menos por pássaros ou até mesmo alguns morcegos”, explicou Barbieri.
A câmara setorial foi criada atendendo aos dispositivos da Lei nº 10.825, de 05/02/2019, por Requerimento nº 155/2024, do deputado estadual Wilson Santos (PSD).
POR ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
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