Carros

11/12/2024 09:15:00

Carro elétrico ou a combustão: qual tem mais chance de pegar fogo?

Veículos elétricos queimam menos, mas quando pegam fogo, o estrago é maior

Quando falamos de segurança nos carros, uma dúvida comum é se os carros elétricos são mais propensos a pegar fogo do que os tradicionais a combustão? Isso ocorre porque muitas pessoas compartilham os carros com bateria pegando fogo e criando medo entre as pessoas. Com isso, um estudo mostrou que o risco de incêndio é bem menor nos modelos elétricos.

Segundo a National Transportation Safety Board (NTSB) dos Estados Unidos, a chance de incêndios em veículos elétricos é cerca de 60 vezes menor do que em carros movidos a gasolina ou diesel. Em 2023, por exemplo, foram registrados apenas 25 incêndios a cada 100 mil veículos elétricos, contra 1.530 em modelos a combustão, nos EUA.

A Agência de Contingência Civil da Suécia também reforça esses dados: entre 2018 e 2022, ocorreram 29 incêndios em carros elétricos no país, comparados a 3,4 mil casos envolvendo veículos a combustão. Isso significa que os elétricos são responsáveis por menos de 1% dos incêndios veiculares totais.

Mas há um porém nessa história: os incêndios em carros elétricos são mais difíceis de controlar. Quando uma bateria de íon de lítio entra em combustão, ela libera gases tóxicos e pode desencadear o chamado efeito dominó, propagando as chamas entre os módulos da bateria. É por isso que incêndios em elétricos geram tanto impacto.

Outro problema é que as baterias podem reacender dias ou até semanas após o fogo ser extinto, o que faz o monitoramento ser ainda maior e, em muitos casos, a perda total do veículo.

A indústria investe cada vez mais em segurança. Baterias como as do tipo Blade, utilizadas pela BYD, são projetadas para reduzir o risco de incêndios. Elas liberam menos calor e não emitem oxigênio durante as falhas térmicas, o que dificulta o início e a propagação de chamas.

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