Chuvas abaixo da média em todo o país devem marcar verão 24/25

O verão no Brasil começa neste sábado (21/12). A estação mais quente do ano é marcada por dias mais longos que as noites e por mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo chuvas intensas. No entanto, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o período é de chuvas abaixo da média em todo o país.

A estação vai até o dia 20 de março de 2025. Neste período, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm.

Norte e Nordeste

No Norte, a meteorologia prevê um predomínio de chuvas abaixo da média histórica no sudeste do Pará e centro-oeste de Rondônia. Nos estados do Acre, Roraima, Amapá, Pará, Amazonas e sul de Rondônia, a tendência é de condições favoráveis para chuvas próximas ou acima da média.

A perspectiva segue a mesma no Nordeste, com precipitações abaixo da média, principalmente no centro-leste da região. Contudo, a porção noroeste do Nordeste pode ser favorecida com chuvas além do esperado.

Centro-Oeste, Sudeste e Sul

O Centro-Oeste também terá chuvas próximas ou abaixo da média. Com exceção do oeste do Mato Grosso, praticamente todas as outras áreas devem registrar número menor de chuvas. No Sul, o cenário será bem parecido.

Apenas o leste do Paraná e nordeste de Santa Catarina podem ter valores próximos da média.

O verão para a região Sudeste é historicamente um período chuvoso. Todavia, a previsão destaca que, para o primeiro trimestre de 2025, os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo deverão ter condições favoráveis a chuvas ligeiramente abaixo da média.

Temperaturas acima da média no verão 24/25

Ao contrário das perspectivas de chuvas para o verão, são esperadas temperaturas elevadas para o período. O prognóstico do Inmet é que praticamente toda extensão do território brasileiro pode esperar temperaturas acima da média, com destaque para Norte e Nordeste, que podem registrar um aumento de 0,5ºC e 1ºC, respectivamente.

Foto: Lara Abreu/ Arte Metrópoles

Por: José Augusto Limão/Metrópoles